A lista de afazeres do Natal trouxe consigo a ideia, mas a máquina de costura não estava "a fim" naqueles dias. O que fazer?! Objetos inanimados também sentem de tudo. Pode acreditar!!!
A sobrinha, cabeça boa demais, não se estressou. Porque sabe que o importante não é o dia, mas o que o presente carrega de emoção quando chega. Fim de ano passou, técnico veio e minha queridinha recuperou a vontade de trabalhar.
Foi um sábado muito especial desses que fazem a gente se sentir ainda mais feliz!!!
Passei horas cortando os quadradinhos, passando, escolhendo o terceiro tecido que entraria no jogo e chorei... Chorei choro de alegria, choro de lembrança boa!
Eu, criança, lá pelos oito anos, sentada no chão do porão lá de casa vendo minha mãe e suas amigas
transformarem tecidos em lindas roupas com muitos detalhes e cores.
Chorei choro feliz em perceber que tenho tantas lembranças boas e tantos trejeitos que vieram dela.
Colocar o pano sobre a coxa para marcar o vinco com a unha, conversar com a máquina enquanto costura, o jeito de dar o nó para arrematar a costura...tudo dela agora em mim....
Chorei choro de felicidade porque aprendi com ela o que me faz mais feliz hoje, porque tenho lembranças dela que são repletas de afeto e quando ela se for - daqui algumas décadas, claro - tudo ainda estará comigo.
Chorei choro de agradecimento porque posso, graças a Deus, colocar tudo isto em peças e objetos que estarão com os que amo e quero ver feliz...
Eu sentei à máquina e chorei!!! Dai saiu esta capa de almofada para a cama de um dos meus corações que mora fora do meu corpo!!! Gostaram do patch?!
Olá Claudia, eu amo papel ; mais vira e mexe termino sempre fazendo costurices.
ResponderExcluirAs suas criações fiaram lindas!. Bjs e saudade